quarta-feira, 11 de maio de 2011

Pais positivos, filhos negativos.

Gravidez programada
O melhor caminho para um casal soropositivo ter filhos saudáveis é se programar. Quando a mulher é portadora do HIV, ela deve tomar corretamente os antiretrovirais durante a gravidez com o objetivo de permanecer com carga viral indetectável, tomar AZT injetável durante o parto, não amamentar e manter o filho sob tratamento com AZT infantil nas seis primeiras semanas de vida. Assim, segundo o Ministério da Saúde, é possível reduzir de 25% para apenas 2% o risco de o bebê nascer infectado.

Técnicas para pais soropositivos
O homem soropositivo também pode sonhar com a paternidade. Existem técnicas que permitem que ele seja pai sem o risco de contaminar a mulher e o bebê, desde que sua carga viral esteja indetectável. Uma das técnicas é a inseminação artificial com “lavagem de esperma”, procedimento feito em laboratório em que o HIV é retirado do líquido seminal e o espermatozóide, já livre do HIV, introduzido artificialmentea na mulher. Há também a fertilização in vitro, considerada a mais sofisticada técnica no momento. O óvulo é fertilizado em laboratório e recolocado no útero da mulher depois de se transformar em embrião.

Direito legítimo
É cada vez maior o número de homens e mulheres soropositivos que desejam ter filhos. O Ministério da Saúde reconhece que esse é um direito legítimo e pretende disponibilizar, através do SUS, tratamento de reprodução assistida para casais que vivem com o vírus da Aids. Até o momento, além de clínicas particulares, onde o custo é muito alto, apenas o Setor Integrado de Reprodução Humana da Unifesp – Universidade Federal de São Paulo oferece o tratamento a valores mais acessíveis, porém o casal deve arcar com o custo dos medicamentos, que ficam entre 2 mil e 6 mil reais. O telefone para agendar uma consulta é (11) 3897 1345.

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